tag:blogger.com,1999:blog-122598322024-03-07T18:59:35.703-08:00Crítico WannabeO único lugar onde ser crítico e exigente é uma qualidade.Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.comBlogger99125tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-57371075688669167242010-10-08T10:05:00.000-07:002010-10-08T10:06:29.760-07:00Um francês não tão francês<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Quando apresentado a pergunta: qual é o melhor francês do Rio de Janeiro, com a exceção do Olympe, eu prontamente respondi: Le Pre Catalan, que tem um menu clássico francês de Cuisine, que deixa qualquer um impressionado. A Sua trilogia de Foi Gras é uma das melhores coisas que se pode comer no Rio de Janeiro. Mas fui questionado, porque não o Le Vin, ou até mesmo o CT Brasserie, no mesmo Troigos, que é dono do Olympe.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Resolvi então voltar ao CT com essa pergunta em mente, poderia eu estar subestimando um dos melhores restaurantes franceses da cidade. Ao chegar ao Fashion Mall, olhando de fora, eu me surpreendi, de fato a decoração é bastante francesa, com várias gravuras que nos remetem a Paris, um chão azulejado, com pé direito alto e ventiladores charmosos de madeira. As cadeiras e mesas pequenas não nos deixam enganar, estamos diante da clássica decoração de bistrô. Mas no final do salão, entre nós e a vista para o verde de São Conrado, eu vejo um forno a lenha, um pouco italiano talvez, mas quando noto: ele está todo assinado por celebridades, de fato estamos muito perto da Barra da Tijuca. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A carta de vinho me dá certeza que estou em um restaurante francês, com uma boa variedade dos “nacionais”, mas os preços altos em R$, não me deixam esquecer que estou no Brasil, estes estão ficando cada vez mais obscenos. Ao mergulhar no cardápio, uma das coisas que eu mais gosto de fazer em um restaurante é ler TODO o cardápio, noto logo nas entradas um Steak Tartar, Moules Marniere,várias saladas, tartar de peixe com abacate e outras coisas. Mas foi ao ler os principais que realmente me convenci que não havia a menor possibilidade do CT ser um francês. Os pratos de peixe não traziam nada especialmente francês, as Bruschetas cariocas – Ahhh o forno a lenha – também não. Mas a seção de carnes era um menu estilo gula gula, seu grelhado mas acompanhamento. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Optamos por começar com um steak tartar e moulles. Boas escolhas: o steak tartar estava leve, com a dose certa de ovo para o meu paladar e com claras levemente cozidas. As torradinhas que acompanhavam estavam também uma delícia. Os moulles eram enormes e gordos, com um molho que estava um pouco carregado na manteiga para ser apreciado sozinho, como a colher de sopa sugeria, mas não chegou a atrapalhar o moulles. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Nos pratos principais eu fiquei com o um clássico Croque Monsieur que estava gostoso, com sabores equilibrados, mas um pão um pouco farinhento, veio acompanhado de uma salada verde com um vinagrete de mostarda – isso os franceses sabem fazer como ninguém – e batatas fritas, que me deram a impressão de ser congeladas e não estavam nada de especial. Meu companheiros ficaram com um dos peixes, com molho de limão siciliano e tomates confit, o molho estava excessivamente forte e o peixe levemente sem sal. O último prato foi um magret de canard que tinha um molho de canela, e pêssegos que estava delicioso, a mesma saladinha verde, com batatas gratinadas que estavam saborosas. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para sobremesa, junto com a nossa segunda garrafa de vinho, pedimos o Mille Foglie, que é 3 leves biscoito com um chantilly e morangos e calda natural deste. Leve e saboroso o creme podia ser um pouco mais encorpado para ser mais francês. Sem dúvidas os pontos fortes do restaurante estavam nos pratos mais clássicos, nossos desvios nos mostraram isso. Vai ver que se vc se ater a apenas essa parte do cardápio o restaurante é até melhor do que o conjunto da obra. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">CT Braserrie<br />Fashion Mall<br />Rio de Janeiro</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">2**<br />$$$$</span></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ps: Já estive outras vezes lá que estiveram melhores, por isso já tem um outro post aqui, com observações mais elogiosas</span></span>. </p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-81542224728774804422010-09-14T05:55:00.000-07:002010-09-14T05:56:17.123-07:00Trufas Frescas na Osteria dell`angolo<p class="MsoNormal">A vida tem coisas maravilhosas, na minha opinião, uma boa parte delas é de comer! Mas talvez por isso eu gaste quase todo o meu tempo livre falando, quase que sozinho, sobre comida aqui. Esta semana tive o privilégio de comer um jantar com trufas negras frescas, italianas, trazidas por um amigo que conseguiu passar pela alfândega, apesar do perfume enlouquecedor que elas têm. Mesmo após quase uma semana de colhidas, as trufas ainda estavam especialmente aromáticas, com toques térreos e uma suavidade incrível. </p> <p class="MsoNormal">Acabamos indo no Osteria dell`Angolo, uma clássico da cozinha italiana no Rio de Janeiro. Começamos com os antipastos da casa, que são na minha opinião o melhor couvert do Rio de Janeiro. Torradinhas sequinhas, uma focacia leve e saborosa, o pão italiano poderia ser um pouco melhor, achei que estava esfarelando de mais e sem a casca crocante. Mas as estrelas são as bandejinhas de delicias: como a conserva de berinjela, que tem pedaços grandes e macios, envoltos por um molho suave e viciantes. A “caponata” de legumes também é muito gostosa. Pausa para a lasanha de berinjela, que poderia ser o meu jantar em condições normais. O mix de lula, camarão e polvo é leve e suave, como deve ser. Sem dúvidas vc pode ficar somente nesses antipastos e em uma bela garrafa de vinho. </p> <p class="MsoNormal">Mas a estrela da noite era a trufa, que de fato merecia o posto. Para o primo piatto comemos um tagliatelle de manteiga e trufas, que era a definição de simplicidade, a massa estava cozida no ponto certinho, era uma deliciosa massa fresca, o molho era como devia ser sedoso, com as notas térreas da trufa, que servem como um acalanto. O segundo prato foi uma vitela ao molho de trufas, com uma polenta branca, firme com trufas frescas. A carne estava macia e fazia um bom contraste com a polenta, o molho mais pesado da carne equilibrava bem com o sabor sutil da polenta com as trufas. Apesar de ter tanta trufa não era nada enjoativo, em parte porque o ingrediente fresco é incomparável com o azeite trufado que está presente em tantos pratos. Sem contar que o after-taste da original desaparece de forma suave da boca, enquanto o azeite trufado deixa um esquisito gosto metálico. Para completar os chefs tendem a exagerar nas doses do azeite, que só torna os pratos mais enjoativos. Mas o ingrediente fresco é como uma brisa fresca após uma tarde de sol na praia: presente, marcante, porém sutil e não palpável. </p> <p class="MsoNormal">A harmonização não pode ser melhor uma combinação de Brunellos e Barbarescos de fazer inveja em qualquer aficionado por vinhos. O jantar foi espetacular em grande parte devido ao ingrediente, mas não posso deixar de dar créditos a execução muito bem feita do restaurante, que além do melhor couvert do Rio, conseguiu entregar um jantar memorável. Vou voltar lá, para poder experimentar mais pratos e poder entender se demos sorte ou se é aquilo tudo mesmo. </p> <p class="MsoNormal">Osteria dell`Angolo<br />Rua Paul Redfren, 40<br />Ipanema – Rio de Janeiro<br />Tel 21-2259-3148</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-57187224456684844442010-09-08T15:50:00.001-07:002010-09-08T15:50:49.072-07:00Astor - Um belo bar, onde se pestica bem!<p class="MsoNormal">O Astor está se tornando um dos meus bares favoritos, em parte porque a música é muito boa, mas também porque não só os drinks são gostosos, como até hoje tinha comido muito bem por lá. Para um bar que se vende como muito boêmio, acho que fechar as 3:00 am, um pouco cedo para uma cidade onde há o baixo Leblon, que até as 6:00 ainda est está funcionando. Mas poucos lugares são tão charmosos como lá, em uma esquina privilegiada, o Astor traz a eficiência paulista a paisagem natural carioca, que é imbatível. </p> <p class="MsoNormal">As filas quilométricas, quase a a qualquer hora que você vá, deixa claro que o bar caiu nas graças dos cariocas, talvez em parte a toda dedicação dos donos de se carioquizar, com quadros de bares antigos cariocas, e com algumas alterações no menu, o Astor é um sucesso. Neste final de semana, fui almoçar em um final de tarde lá, para finalmente sair do aspecto bar, onde só comia petiscos e finalmente comer de verdade. Infelizmente, acho que me decepcionei, com a comida. </p> <p class="MsoNormal">Para entradas pedimos os deliciosos pasteis, sequinhos bem recheados e saborosos, com um pouco de pimenta, vira o casal perfeito para uma das melhores capiriroskas que já tomei na minha vida. Os bolinhos de arroz, me lembraram do San Martin, meu finado bar favorito, sequinho por fora e crocante, com uma textura quase cremosa interna, acho que além do sushi, a minha forma favorita do arroz. Para finalizar a mini porção de rabada com polenta e agrião. Esta vem uma mini panelinha, com um gratin da polenta que cobra a porção geneorsa da carne desfiada, o sabor da carne é impressionane, poderoso e meloso ao menos tempo. Acho que poderia ter um pouco mais da polenta, para que o<span style="mso-spacerun:yes"> </span>contraste de texturas fosse até o final da panela. Esse é um prato para repetir!</p> <p class="MsoNormal">Nos principais pedimos um picadinho, que vem com uma porção enorme, o pastel é quase a melhor parte do prato, junto com a gostosa banana a milanesa, cremosa e sequinha. Achei a carne um pouco sem gosto, sem a profundidade que o prato pede, aquela sensação que foi cozido em uma panela por horas. Realmente esperava mais, depois da rabada. O meu prato foi Alheiras, uma lingüiça feita de pão e alho frita, com fritas e ovos fritos, a “lingüiça” estava até interessante, mas as batatas estão sem crocância, acho que acabou por comprometer o contraste dos sabores. Por fim, pedimos um arroz de brócolis, tomates e camarões, um clássico carioca, mais uma vez acho que faltou aquele sabor profundo de cozimento lento, achei q faltou sabor. Para sobremesa apenas um gostos pavê foi pedido e aprovado pela mesa.</p> <p class="MsoNormal">O ambiente, os drinks e os petiscos vão me fazer voltar inúmeras vezes. Ainda por isso, vou voltar para comer lá e provar outros pratos. Talvez a culpa tenha sido das minhas expectativas, mas sem dúvidas pela fama e tradição da casa, acho que poderia ser melhor. </p> <p class="MsoNormal">Bar Astor<br />Av Viera Souto, 110<br />Ipanema<br />Tel 21-2523-0085</p> <p class="MsoNormal">2**<br />$$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-77139562380310661572010-09-01T05:29:00.000-07:002010-09-01T05:30:23.709-07:00Beth - Comida caseira de verdade, mas a preços paulistas<p class="MsoNormal">Começo fazendo um disclaimer que não fiquei, de uma hora para outra, menos crítico, mas apenas que estou revisitando os meus restaurantes favoritos desses tempos sem blog, esses sempre foram a razão que eu escrevi por aqui, são as boas refeições que me inspiram para escrever. </p> <p class="MsoNormal">Essa semana eu fui a um almoço despretensioso de terça-feira no Itaim em São Paulo. Quando isso acontece, não me resta dúvidas em relação a qual restaurante ir, Beth Cozinha de Estar. Em uma pequena casa, no bairro nobre do Itaim, este é um restaurante que possivelmente partiu de um sonho de uma cozinheira de mão cheia, de servir uma comida caseira e saudável para os empresários e funcionários do bairro, no entanto, a qualidade e a consistência de sua comida são tão espetaculares que virarão quase que um culto a comida caseira. </p> <p class="MsoNormal">Não me parece que há a pretensão de seguir uma tendência de “Confort Food”, como o Mian Mian faz no Rio, mas simplesmente fazer comida bem feira, com ingrediente de primeira. A casinha que já dobrou de tamanho e triplicou de preços, para que a demanda diminuísse e qualidade não caísse, é simples tem uma decoração branca, com painéis de fotos de saladas, serviço ágil e atrás do balcão sempre a Beth ou sua neta, dando saborosas explicações do que estamos prestes a comer. </p> <p class="MsoNormal">O menu muda muito, mas é sempre bom. Há lá um dos melhores picadinhos que já comi, mas nunca mais dei sorte de achar no Buffet, que sempre começa com uma vistosa salada verde, ou uma leitura da grega, que vc pode salpicar uma deliciosa granola salgada. Desta fez também tínhamos a opção de um tabule que estava delicioso, sequinho e com os tomates crocantes. Além disso, comi uma deliciosa berinjela assada, com uma fina fatia de tomate e queijo mozarela, coberto com uma leve farofa de pão puxada na manteiga, as texturas cremosas dos legumes e queijos, contrastavam com a farofa, que quase dissolvia na boca. </p> <p class="MsoNormal">O filezinho de peixe a milanesa me lembrou o que sempre comi na minha casa na Bahia. Peixe branquinho e fresco, com uma capinha, seca que quase q descola da carne. Havia ainda a opção de um strogonoff de frango, com batatas palhas feitas lá mesmo, crocantes e douradas. Por fim, eu provei o Kafta, quase pequenos hamburgers, ainda úmido por dentro, com um leve molho de Iogurte e hortelã, que acompanhava um arroz de lentinha e cebolas douradas, de fazer inveja a qualquer árabe. Mas na verdade não há como sair de lá sem comer o feijão mulatinho, que tem um caldo espesso e cremoso quase, com gosto de abraço de avó. </p> <p class="MsoNormal">Sem dúvidas vc acaba comendo mais que vc gostaria, dado que tudo tem uma aparência deliciosa e de fato tudo é, portanto chegar a sobremesa é uma tarefa que quase nunca atinjo. Se vc tiver coragem pode pedir um dos deliciosos picolés Dilleto, ou um brigadeiro de colher – há coisa mais casa de vó do que brigadeiro de sobremesa?<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Eu normalmente acabou<span style="mso-spacerun:yes"> </span>pedindo um café e me satisfazendo com um pequeno cubo de bolo de cenoura, que o acompanha. </p> <p class="MsoNormal">As filas lá são um testemunho da qualidade da comida da Beth, seus clientes são fiéis a comida saudável. O preço de R$ 50 reais pelo almoço, parece abusivo, mas pela qualidade da comida, ouso a dizer que não é, com o antigo preço de R$ 32 as filas eram intermináveis e qualidade acabava sendo comprometida, esse foi o equilíbrio de mercado. A razão do sucesso em uma cidade como SP, só pode ser a busca por algo que nos lembre de onde nós somos, em um mar de restaurantes franceses, italianos e japoneses, a única coisa que não havia no Itaim era um caseiro, de qualidade. </p> <span style="font-size:11.0pt;line-height:115%;font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font: minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA">Beth Cozinha de Estar<br />Rua Pedroso Alvarenga, 1061<br />Tel 11 - 3073-0354<br /> <br /></span>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-89398458655378464522010-08-23T08:53:00.000-07:002010-08-23T08:54:49.370-07:00Primeira Pá - China de verdade, um pouco mais perto!<p class="MsoNormal">Comer comida étnica não é uma tarefa muito simples no Rio, apesar da profusão de restaurantes japoneses, a maioria das culinárias é muito mal representada na capital carioca. A culinária chinesa é uma que não necessariamente é pouco representada, mas sim mal representada, a profusão de China in Box style onde a comida é sempre excessivamente doce e os ingredientes não necessariamente frescos não é exatamente um bom embaixador. Há aqui dois representantes mais fidedignos, o pirotécnico Mr. Lan e o escondido Primeira Pá! Nenhum dos dois pode ser considerado exatamente barato, mas ambos mostram um pouco mais do que a rica culinária chinesa tem a oferecer, a verdade é representar a culinária chinesa, é muito diversa, portanto, para ser mais honesto estes são uma representação da comida cantonesa. </p> <p class="MsoNormal">O Primeira Pá fica no bairro da Tijuca, no Centro de Cultura da Imigração Chinesa, a maioria das pessoas no restaurante são chinesas matando a saudade de casa, o que é um ótimo sinal. Ao entrar no restaurante tive a impressão de estar entrando na China, dada a decoração e a língua mais usada, o chinês. As tolhas douradas, as grandes mesas redondas com plataforma redonda que giram, são o mais próximo que já vi da China por aqui. O cheiro duvidoso e os banheiros incrivelmente sujos, também são uma representação justa do país. </p> <p class="MsoNormal">Para entradas podemos comer um delicado guioza, que vem com um recheio de carne de porco e alho poro, que são delicados, como os dim sums são na China. Mas o meu favorito é um pão no vapor, com recheio de porco agridoce, a massa é branquinha e meio puxa, com um gosto leve, o recheio pequenos cubos de porco, adicionam bem com textura e sabor. A culinária chinesa pode parece excessivamente “sem gosto”, para os nossos paladres, mas na verdade é a delicadeza de alguns de seus pratos que é o grande destaque. </p> <p class="MsoNormal">Para prato principal sempre peço o delicioso Pato laqueado, que é exatemente o que torna a refeição mais cara. Recebemos a mesa leves panquecas feitas a base da arroz, um espesso molho adocicado, cebolinha e pepinos frescos, e uma generosa porção de peito de pato, coberto pelos pedaços de pelo, brilhantes e doces, que se dissolve na boca rapidamente. Devemos montar manualmente as panquecas e comer, o frescor dos verdes com a carne de pato e a pele crocante é uma das combinações mais gostosas que conheço. O de lá não é o melhor que já comi, mas é sem dúvidas um exemplar respeitável. Além disso, já pedi um deliciosa macarrão, uma carne com shitake e bambu, e um deliciosa arroz colorido, que me fez repensar a minha idéia de nunca comer arroz. </p> <p class="MsoNormal">As sobremesas predominantemente de doce de feijão, são fidedignas, mas meu paladar não alcança. O serviço é oscilante mas incrivelmente simpático, alguns dos garçons não falam português, que dificulta um pouco a comunicação. Como de hábito na China, não se traz todos os pratos de uma vez, portanto, nesse aspecto acredito que nós ocidentais podemos ficar um pouco perdidos. Se vc vai até lá comer, faça com eles, peça vários pratos e deixe o caos da China fazer sua tarde mais alegre. </p> <p class="MsoNormal">Primeira Pá<br />Rua Gonçalves Crespo, 450<br />Tijuca – Praça da Bandeira<br />Tel – 2293-2653<br /> <br /> </p> <span style="font-size:11.0pt;line-height:115%;font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font: minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA">3***<br />$$</span>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-21209024665119316782010-08-17T10:44:00.000-07:002010-08-17T10:46:50.306-07:00Argentina Assado - Sorry my fellow Brazilians....<p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; color: black; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">During many many years while I was growing up and hosting all my foreign friends in Brazil I told them a lie. I use to affirm with great certainty that they should enjoy the great meat of our barbecues, since that was as good as it gets. I hope they will all forgive me since this was a mix of naiveness, ignorance and the typical 3rd world patriotism, where despite of all we believe that we are good with food. A couple years ago I started to eat more frequently the Argentine assado, their version of the barbecue! Oh lord!</span></span></span></span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; color: black; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /><br /></span></span> <span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">I might be completely overwhelmed by the hospitality of my wonderful argentine hosts the Ayams, but the truth is that after eating with them, I was convinced that being a vegetarian is a non option. There is a kind of religious ritual in order to appreciate the meat in a assado. Differently from us, the time that the meat will come out is mandatory to determine what time it will start. The other major difference is the barbecue itself, while we use as everyone else in the world I guess, the very deep barbecue, they use basically a flat surface, with a grill that is liftable by a leverage on the side, the chalk will have to be distributed with a precision of nuclear weapons since the meat is soo close to it. This allows them to control to what temperature the meat is exposed, enabling to get very different textures for different cuts.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /><br /></span></span> <span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">An assado at the Ayams is a great garden event, while Robby our untirable "assado man" takes care of the meat, the wonderful Hilda is preparing an array of salads to serve as sides for the meat, another great thing about their approach to barbecues, no heavy triple carbs like us that will eat farofa, rice and potatoes on top of the meat! This would overshadow the main star of the party!</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /><br /></span></span> <span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">To start and accompany our wonderful Malbec bottle why not start with a delicious choclo empanada, a delicate pastry filled with corn and onions mix that is sweet and tangy, of even a beef empanada with some eggs and olives cooked for a long time, so it has this juicy deep taste. The actual barbecue it always start with the chorizos, which its sliced in half and put back in the grill, that dries up some of the fat and gives a extra crunchy texture. There are several cuts in a typical assado, these time we moved on for a pork fillet that had a thin layer of fat, that was so juice and moist that it almost did not look like pork, these cut is barbecued on one of its side only so its like the bottom holds all its deliciousness. Then we moved to the pork ribs, that came out easily of the bones, and the little burned parts had that smoky feeling, that only a good chalk barbecue can have. <o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; color: black; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The star of the meal in my opinion is the Lomo, the fillet is spectacular, despite the lack of natural strong taste of the meat, our meat genius Robby, uses a great technique. He puts a big frying pan directly on to the fire, and drops some of his farm made sweet olive oil, the lomo is then seared very briefly in order to keep its juices inside. It goes back to the grill until its ready to served with a spoon, cause at this point a knife is unnecessary. As sides for all this there a great abundance of salads, a wonderful salsa that reminded me of our version of vinagrete, but with more red and yellow peppers, more finely chopped, and a bit sweeter. But the star of this part was the Guacamole, I did not even like avocados until then, but the creaminess of the avocado and its richness would balance the savory taste and texture of the meat. One thing that it was common across all the cuts served is the different amount of salt used compared to us, they use a similar salt as fleur de sel, that although it does not lets you miss the salt, it also does not make you go in state of thirsty, that only 2 liters of cold bear will save you. Maybe that explains why the wine goes so well with the assado and not with the churrasco. <o:p></o:p></span></span></span></span></p> <span class="apple-style-span"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; color: black; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The desert can be the infamous brownie and dulche the leche pie, that make me wish I liked chocolate! But why not a dulche the leche tentacion, from Fredo, the ice cream that is half ice cream half actual dulche de leche. Followed by wonderful spresso and Malamado, a version of the port wine made with malbec grapes, that is less sweet and still quite powerful. The experience is a full one and makes u wonder, why the patriotism when a flight away u can find all that, sorry gringo friends for all the lies</span></span></span></span>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-46304136348166327192010-08-16T06:59:00.000-07:002010-08-16T07:00:46.347-07:00Marcel - Comida espetacular e desambientada<p class="MsoNormal">São Paulo nunca deixa de me impressionar, muitas vezes porque projetos incríveis aparecem como o Kaa que o ambiente é espetacular e milhões são investidos, mas a comida deixa a desejar. Este final de semana, me deparei com a situação exatamente oposta, comi em um restaurante que me fez suspirar e querer mais, apesar dos 8 pratos, mas o ambiente era completamente desconectado da comida. O Marcel fica em um hotel desses meio baratos, no Jardins, que tem um público meio misturado de nordestinos de meia idade e pessoas do interior do estado. O público do restaurante é parcialmente dominado pelos hóspedes e por amantes dos tradicionais suflês que são o antigo carro chefe de casa. No entanto, nada disso tem a ver com o desfile de pratos que o menu degustação oferece. </p> <p class="MsoNormal">Ao chegar o atendimento é um pouco confuso, mas uma vez q eu fiz a escolha pelo menu degustação o Chef Rafael Despirite passa a controlar com precisão cirúrgica o timming dos pratos que vem como um balé a mesa, seguido de uma envergonha explicação sobre o que está diante de nós, dada pelo próprio chef. Para começar um incrível Foie Gras selado com uvas congeladas com cachaça, a brincadeira de texturas e temperaturas é um sucesso retumbante, deixando a melosidade do Foie Gras ser balanceada pela notas agudas da uva e cachaça. O segundo prato um carpacio com molho defumado é uma surpresa engraçada, dado que as texturas são de carne crua enquanto o sabor lembra uma carne longamente defumada. </p> <p class="MsoNormal">Para o terceiro prato o chef trouxe para mim o grande destaque da noite: um camarão em ponto de cocção perfeito, com uma textura tão leve, com molho de açafrão e um tagliatele feito de finas fatias de cenoura que estava al dente. Passamos para um peixe (dourado?) que era assado inteiro e depois cortado em pequenos quadrados, servido sobre uma maionese que usava como gordura os sucos do próprio peixe e algumas ervas do jardim do chef, como jambú fresco. O prato talvez tenha sido o que menos se destacou para mim, a maionese era muito leve e saborosa, e balanceava bem o peixe q estava um pouco “peixoso” de mais para meu paladar. </p> <p class="MsoNormal">De um chef muito orgulhoso recebemos um suflê de gruyere, receita do avô que explica porque o restaurante é conhecido por esse prato, estava na textura ideal com o sabor pujante do queijo, mas a leveza do suflê. Após isso, ainda havia espaço para uma deliciosa costeleta de cordeiro, mais uma vez, no ponto certo, acompanhada de um purê de batata doce frio e um azeite com tapenade. Um prato simples, mas tão bem executado que mereceu ser devorado. Ainda havia espaço para mais, a surpresa para os olhos eram os fios d´ovos, mas ao colocar na boca uma deliciosa sorbet de manga. Segundo o chef, ele simplesmente congela a manga e passa por um ralador, a simplicidade que leva a surpresa. </p> <p class="MsoNormal">Ainda comemos um queijo parmesão com redução de balsâmico, que foi seguido finalmente por um suflê de cupuaçu e sorvete de creme. O suflê estava delicado como o a fruta é, com um sabor sutil que ela completado pelo sorvete. O jantar foi sem dúvidas uma grande surpresa, não só pela idade do chef, mas principalmente porque tive a clara sensação que ele está no restaurante errado, tanto do ponto de vista do serviço, quanto do ambiente. Mas para quem gosta de boa comida, pelo preço cobrado, esta é uma experiência imperdível em São Paulo. </p> <p class="MsoNormal">Marcel<br />Rua da Consolação 3555<br />São Paulo<br />Tel – 11- 3064-3089</p> <p class="MsoNormal">3***<br />$$$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-46477715018877530592010-08-13T13:56:00.000-07:002010-08-13T13:57:40.076-07:00Venga! – e nunca mais deixe de voltar<p class="MsoNormal">Esse tempo de blog parado foi de descobertas e de vícios! E como era de se esperar na minha volta não posso deixar de falar das minhas refeições mais recorrentes. O Venga! no Rio é uma dessas descobertas incríveis q eu nunca canso de voltar. Quando quero uma coisa rápida, porém, saborosa é para lá que eu vou, vale ressaltar que só fica rápido depois que vc senta em uma das mesas mais concorridas da Dias Ferreira. O local é bem pequeno com no máximo uns 25 lugares sentados, mas eles já até servem algumas coisas na calçada para fazer a espera menos dolorosa.</p> <p class="MsoNormal">No Venga quase tudo é muito gostoso. Não tem nenhum elemento extremamente criativo, dado que é uma casa de tapas q segue a risca as receitas mais tradicionais da Espanha. Mas quando a execução é tão bem feita, o restaurante salta aos olhos. Eu sempre peço o novo Croqueta de Paella, que é um bolinho de arroz, com queijo gruyere derretido dentro, espetado em cima dele esta um camarão terno, com aquele gostinho de chapa! A combinação do queijo q explode com o arroz e a croncância do bolinho são incríveis, sabores sutis que deixa o camarão aparecer. </p> <p class="MsoNormal">O meu prato favorito é um delicioso polvo a la galega. O polvo vem na textura perfeita, macio, mais uma vez com aquele gostinho levemente queimado da chapa. As batatas são pequenos pedaços cozidas al dente, com páprica envolta delas. A textura do polvo com as batatas é impecável e esse prato fez vários amigos que não gostam de polvo gostarem. Eu tb adoro a tortilla de batatas que é um clássico espanhol e lá não deixa a desejar. As lulas fritas vem sequinhas com uma casquinha que se desfaz na sua boca, com um delicioso molho leve, impossível comer uma só. </p> <p class="MsoNormal">Já comi uns sanduíches lá, mas nada que tenha me marcado tanto quanto os pratos acima. Para finalizar não deixo de pedir os Churros que vem com uma calda de chocolate que meus amigos chocólotras adoram, mas eu como apenas o Churros. Além disso, uma boa carta de espumante e duas deliciosas opções de sangria completam a minha noite sempre no Venga. Não para não volta. </p> <p class="MsoNormal">Venga<br />Rua Dias Ferreira, 113<br />Tel – 21- 2512-9826<br />Rio de Janeiro<br /><br />3***<br />$$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-25887800685931020202010-08-11T08:12:00.000-07:002010-08-11T08:15:13.330-07:00Bottagallo - Para fazer a Nonna suspirar<p class="MsoNormal">Ao longo dos últimos meses fui algumas vezes ao novo empreendimento da Turma do Braz, o Bottagallo, uma casa de “tapas” italianas que faz qualquer nonna suspirar. O restaurante tem alguns componentes incríveis: serviço rápido, chopp espetacular e o mais importante comida de primeira. Eu tenho certeza que não sou o único a achar isso, uma vez que as filas beira o intolerável, chegar depois das 21:00 torna o programa um tanto menos agradável. </p> <p class="MsoNormal">O menu é dividido em seções sendo que as últimas que são macarronadas e carnes eu nunca cheguei perto. Sempre fico nas pequenas porções para dividir, que acredito que é onde está o forte da casa. Para começar, sem dúvidas recomendo a Scarpetta uma simples tigela de molho de tomate, a minha preferida ainda vem incrementada com uma calabresa rústica. O molho é profundo e aveludado, pouco acido e com uma textura incrível. Este vem acompanhado de dois tipos de pães que podia vir mais quentinhos, mas na casa dos italianos o pão também é servido assim, portanto, acho perdoável. </p> <p class="MsoNormal">Sempre peço um plim no quardanado, uma massa simples e recheada com uma carne que tem o gosto de um longo cozimento, a massa é sequinha, servida em um guardanapo, perfeito para uma mesa grande e uma boa taça de vinho. Além disso, o Ovo Guido é sempre uma boa pedida, um ovo com cozimento lento que tem uma leve gema sobre um molho de trufado q está longe de ser enjoativo como nos outros lugares, para completar, uma deliciosa torrada super crocante, que brinca com a textura do ovo. </p> <p class="MsoNormal">O meu prato favorito é o Gnocchi Dourado, que é o melhor que já comi. A massa<span style="mso-spacerun:yes"> </span>excepcionalmente leve, com um gostinho distante de manteiga queimada, acompanha uma ricota fresca, rúcula e cubos de tomate. O contraste frio da salada com o morno gnocchi é espetacular. O ponto alto sem dúvida é a massa que me faz sempre comer mais do que deveria. O outro destaque é a costelinha de porco que solta do osso com facilidade e tem um sabor super intenso. Já provei vários outros pratos, sendo a Lula o único q eu não recomendaria, com um molho muito ácido e o molusco um pouco cozido em excesso, essa foi a minha única decepção. </p> <p class="MsoNormal">Por fim, a panacota é outro primor, leve e saborosa é o ponto final perfeito para uma refeição lá. O serviço é estilo Braz, rápido e informal, entrega sem encantar a não ser pela agilidade. As sugestões dos garçons nunca são os meus preferidos e simplesmente desisti de escutar eles. Por fim, o ambiente é muito gostoso, bem informal com talhes em copos e muita madeira, fazendo com que fique bem aconchegante. Os preços não são exatamente baratos, mas vale pela qualidade da comida. </p> <p class="MsoNormal">Bottagallo<br />R. Jesuino Arruda, 520<br />Itaim Bibi<br />Tel - 11-3078-2858 </p> <p class="MsoNormal">3***<br />$$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-14204596246647100712010-07-28T13:34:00.000-07:002010-07-28T15:05:31.084-07:00Orienthai - Meu novo vício, mas não é restaurante.<p class="MsoNormal">Há quase um ano atrás a vida foi complicando a preguiça foi batendo e eu fui ficando sem tempo nenhum de escrever. Este blog sempre foi uma diversão para mim e nos últimos meses tenho sentido falta de falar aqui sobre comida. Então decidi q vou tentar voltar a escrever, talvez com um pouco menos freqüência do que já escrevi um dia, mas sem vergonha de postar algo novo por mês. Afinal de contas, ainda tenho uma série de pessoas q me pergunta: “ E seu blog, parou foi? Pq?”</p> <p class="MsoNormal">Para voltar a escrever eu escolhi exatamente um não restaurante, mas sim um serviço de entrega de comida que tem me trazido, ultimamente, muita felicidade. Eu, às vezes, sonho com chegar em casa e pedir a comida oriental do Orienthai – que já foi chamado de Orient Express, q eu achava um nome melhor. Orienthai serve comidas do sudoeste asiático, Índia, Paquistão e redondezas. O cardápio é didático e muito bem explicado e conta com uma série de opções.</p> <p class="MsoNormal">Das entradinhas o samosa de carneiro e legumes vem com uma massa sequinha, cheios de recheio, quase uma refeição. Vem com um tempero leve, talvez adaptado para o nosso paladar ocidental, acompanha um leve chutney de manga, que podia ser um pouco menos industrializado, mas fica bem, balanceado o sabor das samosas. O Onion Bhajee é um bolinho de cebolas empanadas que perde um pouco da sua crocância devido a entrega, portanto, sendo o que menos recomendo das minhas aventuras. </p> <p class="MsoNormal">Os pratos principais, que provei, todos são gostosos. O grande destaque vai para o Panaeng Beef Curry que é um ensopado de tiras de carne, com um molho levemente picante, amendoins torrados e nirá. O prato é suave graças ao leite de coco, meloso mas com a leveza do nirá o prato é um convite a comer mais. Sempre uso muito do delicioso molho de pimenta fresca q eles mandam para aumentar ainda mais o contraste da melosidade do leite de coco com o ardor da pimenta. Para acompanhar qualquer prato eu sempre peço o pão paratha, que é feito na chapa, uma fina folha de pão semi crocante q serve de ajuda para os meus Hashis, depois para raspar o delicioso molho. </p> <p class="MsoNormal">Nesta semana eu provei, por recomendação de um amigo dado que estava viciado no prato acima, o Murg Korma um ensopado de cubos de peitos de frango, com molho espesso a base de iogurte que suaviza o curry, ainda tem um toque de castanhas de caju que fazem contraste com a suculência do frango. Mais uma vez o molho de pimenta completa bem o prato. </p> <p class="MsoNormal">Nunca comi sobremesa lá, até porque as porções são enormes e normalmente como em duas parcelas. O serviço pode melhorar ainda um pouco, apesar do atendimento ser educado e simpático a entrega as vezes demora um pouco mais do que o aceitável. Por fim, os preços, se vc considerar a qualidade e que dá para repetir ou dividir, são bem aceitáveis. O ambiente da minha casa, esse nenhum restaurante bate. Mas bem que o Orienthai podia colocar umas mesas ali na San Martin, com certeza viraria habitué. </p> <p class="MsoNormal">Orienthai<br /><a href="http://orientxpress.com.br/">http://orientxpress.com.br/</a><br />Tel 21- 2512-3592</p> <p class="MsoNormal">3***<br />$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-71930649571097746562009-10-22T13:30:00.001-07:002009-10-22T13:33:09.383-07:00Ulus 29 - Uma bela vista, com um bom restaurante<p class="MsoNormal">I<span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">stanbul é uma cidade feia, pronto falei! Mas uma cidade que dentro da sua feiúra, de prédios velhos e transito caótico, tem mesquitas incrivelmente bonitas e iluminadas a noite. Além disso, o rio que cruza a cidade cria uma sensação de amplitude muito bacana. Mas o mais importante, a cidade sabe tirar o melhor de si, aproveita as suas vistas, iluminas as suas pontes e mesquitas e transforma a ilha do governador do oriente médio (em honra de Sarkozy) uma cidade encantadora. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A comida turca é muito gostosa, mas o melhor restaurante que fomos lá é um de comida contemporânea, Ulus 29. Fica em um bairro quase que residencial que seu taxista turco irá te cobrar 5 vezes mais que ele cobraria de um local. Ao chegar ao local vc se depara com um salão over decorated, com um toque kitch. No entanto, isso é até vc ver a belíssima vista que temos do Rio Bósoforo e toda a cidade iluminada abaixo. A vista é realmente de tirar o fôlego, imagino que se o Vidigal não tivesse lá, o Rio poderia ter um restaurante como essa, só que com uma vista ainda mais bonita. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para entrada eu optei por vieiras seladas com foir gras e uma leve mousse de wassabi. A combinação da viera com o foi gras é uma delicia, as texturas se contrastam e a profundidade do foie gras, com o sabor limpo da viera são imbatíveis para completar uma nota de wasabi. A execução estava boa, mas deixou a desejar. Para prato principal eu pedi o camarão pistola com molho apimentado de cebolinha e pimentões com torradas de Aioli, o camarão estava no ponto, e o molho era profundo e apimentado no ponto certo, mas até agora eu me pergunto o que aquela torrada estava fazendo ali. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O serviço foi amigável, apesar do pouco conhecimento do inglês para um restaurante desse nível. Além disso, a carta de vinho era cara, mas essa parece ser uma característica de toda a Turquia. No final as contas a comida é boa, mas a vista e ambiente são espetaculares. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ulus 29<br />1 Kireçhane Sokak, Adnan Saygun Caddesi, Ulus Parkı<br />Ulus<br />Istanbul<br />Turquia<br />Tel: 90 212 265 6181</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">3***<br />$$$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-84095479398446440092009-09-21T15:19:00.001-07:002009-09-21T15:21:10.847-07:00Ping Pong - gostinho de China cool chega em São Paulo<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Quando estava de malas prontas para a China só pensava em o que iria comer, havia ouvido de várias pessoas que a comida era horrível e que não gostaria. No entanto, me lembrava com boas recordações de várias refeições em restaurantes chineses espalhados pelo mundo. Em Londres eu aprendi a delícia que pode ser uma refeição inteira de Dim Sums, que se aproxima de um guioza esteticamente, mas é completamente diferente na prática. Existe uma série de tipos, inclusive o rolinho primavera é um desses.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Em Londres eu fui iniciado ao hábito e acabei conhecendo a rede de restaurantes especializados nessa delícias, a Ping Pong. Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que logo ali no Itaim, em frente a Cebicheria La Mar (assunto para outro post), havia aberto uma filial da mesma cadeia. O local me remeteu a Londres, com uma decoração super bonita e igualzinha a das filiais britânicas, mesas redondas comunitárias com bancos baixos, ou mesas de bar com badeiras mais altas, tudo preto, com uma parede de plantas – a versão pobrinha do Káa – no final do salão. </span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">O cardápio está com os nomes ainda em inglês, mas com as explicações em português, divido em categorias entre os fritos, feitos no vapor, puffs (pão chinês recheado feito no vapor) e outras especialidades, bem didático para o público não acostumado. Cada pedido ver com 3 dim dums, então em uma mesa grande o ideal é pedir uma série de coisas para que se possa experimentar todos os sabores. </span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Pedimos algumas coisas, um delicioso rolinho harumaki de pato, com molho agridoce, que estava super crocante, com pouca gordura e com o gosto do pato marcante. Um ultra crocante de camarão, com macarrão frito por fora, dando uma aparência de ouriço. Pedimos um puff de vegetais, que achei um pouco massudo de mais, em comparação com os que já tinha experimentado, mas os vegetais que estava dentro eram deliciosos, talvez um pouco mais de recheio para balancear resolvesse parte do problema. Os dim sums no vapor que são os mais difíceis de executar foram os que mais deixaram a desejar. Normalmente é uma massa super delicada com uma explosão de sucos na primeira mordida, e por isso são pequenos e delicados. Os de lá eram tinham a massa um pouco grossa de mais, e sem os sucos que tornam a experiência tão mágica, o sabor estava bom, com um tempero leve. </span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Para sobremesa pedimos uma mousse de pistache, que estava bastante honesta. O serviço foi esforçado e simpático que é tudo que se pode pedir de um soft opening. Eu voltarei por vários motivos, mas principalmente a saudade de uma refeição só de Dim Sums. </span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Ping Pong<br />Rua Lopes Neto, 15, São Paulo<br />Tel. (11) 3078-5808</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">3***<br />$$$</span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-86504445531698374082009-09-18T06:08:00.000-07:002009-09-18T06:09:22.908-07:00L´Entrecôte - Paraíso dos indecisos, mas quase só deles!<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Em São Paulo há um mês a traz houve um burburinho em torno da abertura do L´ Entrecôte, novo restaurante do Olivier Anquier, um ex chef televisivo, o barulho era menos pela sua fama, que pelo estilo do restaurante. Se você for uma pessoa indecisa este é o restaurante certo, só há uma opção, um entrecôte (contra filé?) com o molho da Tia dele e batatas fritas, apenas isso. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para entrada uma salada verde com um delicioso molho vinagrete típico francês com um toque distante de mostarda, com amêndoas picadas por cima. Sem dúvidas de uma simplicidade ímpar, mas muito bem executado, o molho estava uma delícia e dava vontade de passar o pão para aproveitar o restinho. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O prato principal veio no ponto que eu havia pedido e a minha carne estava macia, já ouvi relatos menos elogiosos sobre a carne, o molho era realmente saboroso. Mais uma vez a mostarda aparecia, mas havia ali sucos da carne que complementavam com profundidade, encorpando sem maisena, simples e gostoso. A batata frita é sequinha e gostosa, esta é supostamente servida ao longo da refeição. Acredito que como estava no horário de pico houve alguma falha, pois faltou batata frita na minha mesa, em um restaurante que se propõe a ter uma proposta tão simples, não há espaço para erros. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A decoração do local é muito simpática, típica de bistrôs no Brasil, cadeiras levemente desconfortáveis de madeira, nesse caso vermelha, ladrilhos nas paredes e toalhas brancas. O salão é lotado de garçons mas infelizmente isso me faz lembrar que não estamos na França, onde há 5 vezes menos garçons e 10 vezes mais eficiência. Como experiência até que vale, até porque não é nada caro, mas infelizmente, está longe de ser um delírio gastronômico.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">L´Entrecôte de Ma Tante<br />Rua Doutor Mário Ferraz, 17<br />São Paulo<br />Tel - 11 3034-5324</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">2**<br />$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-85995788491833271082009-09-17T11:39:00.000-07:002009-09-18T04:20:52.221-07:00Piantella - Um clássico que tem seu valor<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Tem certos restaurantes que são clássicos, que se vc perguntar aos avôs mais tradicionais das cidades eles vão recomendar sem hesitação. No Rio de Janeiro, acho que esse título vai para o Antiquarius ou que sabe D´Amici. Já em Belo Horizonte , o Veccio Sogno cumpre esse papel. Em Brasília, esse título vai para o Piantella, antro dos políticos da capital, este restaurante é cercado de lendas e rumores sobre o que já foi decidido sobre o nosso futuro ali. Sem dúvidas o ambiente não é nada especial, mas é a aura que traz as pessoas. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O restaurante se propõe a ser um clássico italiano, com um cardápio amplo de opções de massa. O serviço é bastante cordial, mas imagino que com a casa cheia de poderosos, a qualidade para os mortais possa cair, dada a falta de atenção em alguns momentos mesmo com o restaurante vazio. O courvet que nos foi servido era simples, com um pão baguete um pouco duro de mais, para um restaurante desse nível. Nos foi oferecido ainda uma muzzarela de búfala (?) no azeite, que estava dura de mais, talvez até dormida. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Para prato principal eu pedi um linguado com molho cítrico,e legumes cozidos em tirinhas. O peixe estava no ponto certo, molhado como devia ser, o molho era leve e tinha umas tirinhas da casca de frutas cítricas que acrescentam uma acidez leve a sutileza do sabor do peixe. Os legumes cortados em pequenas tiras, puxados no azeite estavam al dente. O prato era bastante sutil, vindo de um restaurante estilo avô, acabei surpreendido. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Não ousamos nas sobremesas, um dos defeitos de almoços corporativos, mas o café estava bem tirado com biscoitinhos delicados.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Piantella<br />Cls 202 Bl A s/n lj 34<br />Brasília - DF, 70232-515<br />Tel - 61 3224-9408<br /><br />Brasília – DF</span></span> </p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">3***<br />$$$$ </span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-76147430246213109332009-09-14T07:34:00.000-07:002009-09-14T07:36:03.344-07:00Zuu – Uma explosão de sabores, nem sempre é bom.<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Atualmente quando ouço a descrição de um restaurante como contemporâneo, já fico um pouco ressabiado. Talvez eu esteja descobrindo o valor escondido nos clássico e na simplicidade, mas acho que na verdade os Chefs estão abusando deste conceito e extrapolando além da conta. Inicialmente essa cozinha era marcada por combinações de sabores inesperadas e mistura de influências, mas todo cuidado é pouco para não virar uma panacéia de ingredientes no prato.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Esta semana, estava de passagem pela nossa capital, que tem como referência gastronômica o Universal, da chef Mara Alcamin. Portanto, nada mais natural do que experimentar o seu restaurante mais refinado, o Zuu. A decoração é muito bonita, com um pé direito altíssimo e muito preto, que contrastava com as belas janelas de madeira veneziana, que abriam usando-se cordas rústicas que davam um toque mais natural a decoração padrão de um restaurante contemporâneo. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Logo que chegamos recebemos o courvet que tinha bolinhos de arroz com açafrão, fritos, que estavam um pouco frios de mais e com menos crocância que eu gostaria. Uma charmosa panelinhas de cobre com azeite, onde podíamos molhar uma foccacia, e uma mousse de queijo “brie” com uma geléia de damasco, que estava saborosa. O cardápio me parecia promissor, poucas opções, do tipo que vc fala ao garçom: “o Atum”; e ele entende o prato.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Ao iniciar a leitura me deparei com exatamente o que temia, uma explosão de ingredientes em cada prato. Acabei optando por uma combinação que já conhecia a muito tempo do Zuka, atum em crosta de gergelim e wassabi. No prato original, tínhamos um atum levemente selado e um purê de batatas com um toque do wassabi. Na versão que experimentei lá tínhamos um pedaço enorme de atum, que passou do ponto, deixando as bordas ressecadas, uma “mousseline” de barôa – que era um purê, devido a falta de leveza -, cogumelos refogados, uma combuca de mousse de wassabi e pimenta rosa. Até agora não sei o que os pobres dos cogumelos estavam fazendo ali, pois não adicionavam nada ao prato e sumiam diante do exagero de influências. Além do peixe, estar ressecado por fora, acredito que a montagem do prato com a mousse de wassabi complicava ainda mais a apreciação dos sabores, era simplesmente difícil entender como combinávamos os sabores em uma só garfada. Para completar também não entendi o que a pimenta rosa estava fazendo na mousse, uma vez que o seu sabor aromático muitas vezes apagava a sutileza do wassabi da mousse. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Decidimos por pular a sobremesa, e partimos para o café, que veio com gostosos biscoitinhos, pedacinhos de mini tortas e chocolates que estava gostoso. A carta de vinhos me pareceu muito mais cara do que deveria ser, mas com boas opções. Além disso, o serviço foi muito atencioso e rápido, um dos highligths do restaurante. O custo benefício não é exatamente espetacular, mas acho que eu gostaria de voltar lá, para experimentar mais alguma prato, porque tenho esperança que nem tudo seja uma “explosão de sabores”. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Zuu a.Z. d.Z.<br />Asa Sul, Quadra 210, Bloco C, Loja 38<br />Brasília – DF<br />Tel – 61 - 3244-1039</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">2**<br />$$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-57533892266158241832009-09-11T10:24:00.001-07:002009-09-11T10:24:53.742-07:00Top 5 – Comidas que comi enquanto o blog estava morto.1 – Hamburger do L`Atelier Joel Robuchon (HK e NYC)<br />2 – O peixe do Milos em Atenas, só com suco de limão.<br />3 – O pato laqueado do Made in China em Beijing<br />4 – A lasanha do Tappo Tratoria em São Paulo<br />5 – Os petiscos novos do Aconchego Carioca, no Rio de Janeiro.<div><br /></div>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-15746040211243659562009-09-10T06:04:00.000-07:002009-09-10T08:20:21.185-07:00Capão - Uma viagem em todos os sentidos.<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Viajar a Bahia é sempre uma viagem gastronômica. Dessa vez lá fui eu redescobrir a Chapada Diamantina. No meio do nada, literalmente, há uma vila, não mais do que isso, conhecida como Capão. Por algum motivo que me foge, meu avô recém aposentado resolveu construir uma casa nessa vila, que é dominada por hippies que envelheceram, mas ainda buscam os mesmos ideais. Que depois desse final de semana, se resumem para mim como paz de espírito e poucas obrigações. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A estrada de barro que leva 40 minutos a partir de Palmeiras, que por sua vez está à uma hora do aeroporto mais próximo, já deixa claro que o local é só para quem quer muito chegar, e que o progresso ainda está longe de querer, ou, nesse caso, de ser desejado por lá. O local tem um visual incrível e modéstia parte, o novo projeto do aposentado é uma casa com uma vista deslumbrante para um vale, que é rodeado por chapadas em ambos os lados, dando a sensação de estarmos navegando em um grande fjord de mar verde. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ao retornar a uma típica casa de campo da Bahia sou lembrado das delícias da culinária típica. Como uma deliciosa carne seca, ensopada, com abóbora. O sal da carne é balanceado pela doçura da abóbora, completando isso com uma leve farofa douradinha e crocante, temos um clássico dos clássicos da Bahia, sabor de infância para todos os lados. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O ensopado de carneiro também traz uma carne macia que se desmancha no toque do garfo, mais uma vez com a onipresente farofa, enxuga o excesso de molho, que tem um gosto profundo, que segundo os especialistas de lá vem de “rechear a carne”. Também podíamos falar do requeijão, um queijo rústico e excepcionalmente gorduroso, que quando frito transforma o queijo na melhor maneira para encurtar sua trajetória para um enfarte. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A vila, ao contrário do que se pode imaginar, não tem restaurantes charmosos, com bossa de hippie. A vila é simplesmente hippie, mas tem uma interessante pizza de massa integral com cenoura em tirinhas, que quando coberta com um delicioso mel com pimenta, pode ser caracterizado como uma boa experiência gastronômica. O restaurante Canto das Fadas é provavelmente a melhor pedida se quiser charme e comida. Come-se boas massas e pratos italianos, principalmente quando comparamos com a competição local. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Como disse, as experiências são muitas, como o delicioso mel com pimenta – tudo orgânico claro – ou os morangos mais doces que já comi na minha vida, que não levaram nem uma gosta de agrotóxico. Mas nada se compara ao desespero alimentar na volta de uma viagem de 9 horas, que só pode ser saciado com comida de posto. Comi provavelmente a receita mais maligna para pessoas com problemas de coração e tensão alta – meu avô nesse caso – uma farofa de carne seca que estava gordurosa e mais salgada que minha boca podia agüentar, servida em um charmoso compartimento de quentinhas de papel alumínio. Nem sempre, uma experiência é uma de luxo e glamour. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">No final das contas, o Capão é um lugar com muito potencial para gerar boas opções de comida orgânica com sabores diferentes, mas ainda está longe de ter uma cena gastronômica de balneário de inverno. No entanto, quando vc tem a sua casa e seus sabores de infância para revisitar, não é que vale a pena? Só precisamos de vôos para voltar!</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-41601712004105978352009-08-29T15:24:00.000-07:002009-08-31T07:08:55.476-07:00Roberta Sudbrac - A versão culinária dos violinos de Elenor Rigby dos Beatles<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Nesses últimos meses distantes do blog eu voltei várias vezes a Roberta Sudbrack, que na minha modesta opinião, é o melhor do Rio de Janeiro. Não porque se come comida de qualidade, porque existem outras opções assim no Rio de Janeiro, mas poucas inovam com tanta freqüências e executam com tamanho primor, consistentemente, como a Roberta e sua equipe fazem. Além disso, o serviço é agradável e o ambiente super charmoso, a decoração da casinha laranja é simples, alinhada com o estilo da comida, lá a beleza da cozinha está na simplicidade dos sabores, misturados de forma magistral.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Havia algumas semanas e algumas trocas de tweets que eu só pensava em experimentar o tal dos managritos, a chef que é uma pessoa apaixonada, parecia ter achado uma nova paixão e a curiosidade me dominou. Vamos ao jantar completo. Um jantar lá começa sempre com um delicioso pão quentinho e manteiga simples e salgadinha, depois vamos aos gourgeres, versão francesa do pão de queijo que é aerado e cremoso com o sabor inconfundível do queijo, de forma mais delicada.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Para começar eu optei pelo tartare de abóbora, poderia ter repetido a maravilhosa broinha de milho com foie gras, mas aí está a graça de jantar lá, o tartare de abóbora que pode parecer menos nobre se sobressai em uma linda cumbuca preta, com pequenos quadrados, muito pequenos, que dão a abóbora uma textura durinhas, mas mastigável, com um leve molho com notas acidas, que contrastavam com a doçura natural da abóbora. Eventualmente vc comia uma semente torrada, que era sequinha e macia. Não tinha nada de mais, mas existia algo de poético em como os sabores e texturas se opunham.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Depois disso fomos impressionados por um lindo e suculento aspargos brancos, que tem uma textura um pouco diferente do normal, menos fibroso, mais macio, uma com uma calda de amendoim e um pouco de amendoim picado. O amendoim tem ma profundidade que normalmente dura na sua boca, mas com o aspargos isso era relativizado, criando mais uma delicia.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Passamos para um enrolado de lagostin, em uma lamina de chuchu com um caldo de lete de amendoim. Aqui de novo a “pegajosidade” do amendoim é o elemento que contrasta com o sabor afiado de um fruto de mar fresco, que por sua vez também está suavizado pelo chuchu, que envolve. Esse prato é um daqueles exepcionalmente simples, mas muito bom.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Chegou a hora das estrelas da noite, o raviole de mangaritos em 3 texturas, o badalado e sazonal ingrediente é um tubérculo pequeno com uma casca preta, que quando assada exala um cheiro de chocolate e café – não sou muito de sentir essas coisas em vinhos por exemplo, mas nesse caso é claro. O prato é um raviole de purê de mangaritos, pedacihos da casca torrada, e pequenas fatias dos mangaritos assadas salpicadas por cima. O sabor do mangarito é algo especial, tem as caracteristicas das grandes iguarias do mundo, no sabor uma riqueza de gordura própria que faz este durar na sua boca tempos depois de vc ter comido. O raviole sem molho apenas a manteiga que os mangaritos produzem estava divino, a combinação das texturas da casca, dele assado e do purê se balanceavam. Mas o impressionante é a capacidade de prencher sua boca de forma completa que o purê tem, como se vc estivesse entrando em uma jacuzzi em uma estação de esqui. Quando vc combinava isso com a casca, o sabor extremamente térreo desta trazia um contraste ao véu aveludado que era formado na sua boca. Tive o prazer de comer um segundo prato, graças a delicadeza da chef diante do meu encantamento, adoro esses mimos. A noite estava ganha, correto?</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ah não, isso é o melhor restaurante do Rio, não basta uma surpresa na noite ainda havia o prato principal uma barriga de porco com as batatas fritas de lá. A pele era sequinha, me lembrou muito o pato laqueado chinês, era crocante e quando vc cortava encontrava uma carne macia e profunda, com um sabor terno. Este foi um dos melhores porcos que eu já comi na minha vida. Imagino que a expressão orgamos múltiplos podia ser usada nesses último jantar, porque nada pode ser tão prazeroso assim. Eu estava absolutamente inebriado de tantos sabores e descobertas. </span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ainda fomos presentados com um sorvete de banana manchadinha que era algo de transcendental, estava diante de mim o sabor do doce de banana mais caseiro que já comi, no entanto, sem o excesso de açúcar que os acompanha, apenas a doçura natural. O sorvete adquire uma textura mais densa, mas ainda há ali o frescor de um belíssimo sorvete de fruta. Quem disse que só de comida salgada se vive? </span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A sobremesa era uma creme de chocolate amargo, com uma pele de leite e pedacinhos de chocolate. Meu pai, que me acompanhou, e que é chocolatra em alto teor, gemeu! Ao final ele falou: “Tenho uma teoria política: O FHC se candidatou a reelicao por causa da chef”. O programa não é barato, that is for sure, mas para quem gosta de comida no Rio de Janeiro não há nada igual! Um jantar lá é como os violinos em Elenor Rigby dos Beatles, simplesmente emocionante. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Roberta Sudbrack</span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Av. Lineu de Paula Machado, 916</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Jardim Botânico – Rio de Janeiro</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Tel : 21- 3874-0139</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">4****</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">$$$$</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></span><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-44041008735904240392009-08-28T14:31:00.000-07:002009-08-28T14:45:09.678-07:00Uma tentativa de volta!<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Este blog estava morto, na verdade em coma profundo! Não é para dizer que eu não tive experiências gastronômicas maravilhosas. Eu fui no meu primeiro L´Atelier de Robouchon e comi o melhor hambúrguer da minha vida, ao ponto que levei um grupo de non foodies em HK para a minha segunda dose daquele tesouro. Mas esta ainda não tinha sido experiência suficiente para me inspirar novamente. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Na verdade também me faltou tempo. Depois de 10 dias na China – quem ainda agüenta me ouvir falar de China – eu poderia ter contado todas as novas descobertas gastronomias que eu fiz, como mil e uma maneiras de comer porco e legumes crocantes feitos na wok, ou finalmente a maravilha que são as frutas chinesa na sua pureza, sabor e simplicidade. Melhor ainda contar o desabor que foi comer o sea cucumber, provavelmente uma das piores coisas que eu já comi na minha vida, quem sabe um dia eu ainda escrevo sobre isso. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Eu poderia ter delirado pelo achado que o almoço do Jean George, que por míseros US$ 50, vc come como um rei e é tratado como um sheik. A sutileza dos sabores era encantadora, este se tornou o meu programa must do in NYC, porque é imbatível. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Eu poderia ter aclamado o fresco do peixe do Milos em Atenhas que era servido com limão apenas e sinceramente não precisava de mais nada. Poderia falar também da vista e comida do restaurante 216 em Oia, Santorini que me tirou o fôlego por alguns minutos. Mas se quisesse falar de comida grega ia ficar para a próxima década o post de ressurgimento.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Se dependesse então da comida guatemaca que tem feijões refritos no café da manhã, tacos no almoço, e croquetes no jantar eu teria ficado mais de uma década sem falar sobre comida. Obviamente é possível achar um restaurante típico bacana com sabores diferentes, mas a comida de lá estava longe de fazer suspirar. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Eu provavelmente deveria ter falado sobre o meu novo vício em SP, que é o tiramissu do Tappo Tratoria, que tem um balanceamento de sabores e texturas como eu nem sabia que tiramissu podia ter. Mas tudo de lá é bom, eu poderia passar alguns post – espero que o blog volte e que esses post venham – falando sobre a comida do Benny Novak do ICI e do Tappo. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Finalmente aqui na cidade maravilhosa poderia enaltecer as maravilhas que é ter um yoggoberry na sua quadra e quanto isso vai aumentar o seu consumo, poderia também passar muito tempo explicando porque vale a pena esperar aquela interminável fila do Venga, que parece não ter sentido, mas quando vc come o polvo com batatas vc entende porque. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Mas nada disso conseguiu me trazer de volta para cá, até que um dia, neste maldito vício maior, o twitter eu ouvi falar de mangaritos. A Chef Roberta Sudbrack estava pirando com eles, o Zubim Metha pediu para repetir a Cora Ronai escreveu uma crônica, eu tinha tido um dia glorioso, achei uma Cia e parti para lá..... o que eu achei, vcs já sabem..... sensacional. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Mas isso é assunto para um outro post!</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-406453431887012372009-04-29T15:46:00.000-07:002009-04-29T15:47:43.858-07:00Alfaia - In é ser simples!<p class="MsoNormal">Segundo a <a href="http://viajeaqui.abril.com.br/blog/boa-vida.shtml">Alexandra Forbes</a>, uma das blogueiras mais cools que conheço, está “in” coisas menos extravagantes, principalmente as com altíssimo custo benefício. Tempos de crise não são nada fáceis para os perdulários. Juntei isso a dica de um amigo, que sempre respeito, que é obviamente a definição de understatement – há algo mais cool que isso? Descobri um dos melhores restaurantes portugueses: ali no meio de Copacabana. </p> <p class="MsoNormal">O Alfaia é um desses clássicos cariocas, onde a decoração é cafona e conta com prateleiras de madeira e vinhos no roda teto. Os garçons são velhos conhecidos dos freqüentadores habitues e usam um terno branco alvo, com uma gravata preta! Há algo mais Rio de Janeiro anos 60 que isso? Os pratos são servidos em baixela de inox e as mesas são forradas com uma toalha branca, meio desgastada por cima de uma colorida. </p> <p class="MsoNormal">Para começar pedimos um bolinho de bacalhau, que chegou quentinho e dourado, por dentro muito bacalhau uma textura perfeita. Para comer dentre as muitas opções ficamos com o bacalhau ao murro. Duas lindas postas de bacalhau, levemente douradas, só com aquela crocância por fora. Para acompanhar: batatas ao murro que estava macias e levente puxadas no azeite, pimentões e cebolas grelhados, ambos com poucas áreas queimadinhas só para contrastar os sabores. A cebola era macia e docinha um verdadeiro sonho. Havia um molho de alho e azeite quente, mas não foi o meu favorito, a simplicidade do prato não pedia mais nada a não ser um fio de azeite.</p> <p class="MsoNormal">Levamos os nosso vinhos que foram servidos com simpatia pelos garçons. Esses eram muito atenciosos e ágeis, coisa pouco comum aqui no Rio. A dose foi tão boa, que repeti na semana seguinte, pedi o mesmo prato, para ver se era verdade. Ainda bem que sim! Até porque em tempos de crise....</p> <p class="MsoNormal">Alfaia<br />Rua Inhangá ,30 - loja B<br />Copacabana – Rio de Janeiro<br />Tel – 21 -2236-1222</p> <p class="MsoNormal">3***<br />$$</p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-69873596720038030722009-04-13T13:20:00.000-07:002009-04-13T13:21:29.324-07:00Top 5 coisas que me arrependo de não ter aprendido a gostar antes.<p class="MsoNormal"></p><ol><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Pêra – Hoje em dia é uma de minhas frutas favoritas, e só dei uma chance a mais ou menos 1 anos atrás.<br /></span></li><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Carneiro – Não comia quando criança, mas aprendi a gostar quando bem preparado.<br /></span></li><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mexilhões – Morria de nojo da textura, hoje em dia, mulles é um de meus pratos favoritos.<br /></span></li><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Salada, em geral – Passei anos sem gostar de salada, hoje em dia em um dia de calor só penso em comer isso, talvez a mais marcante transformação.<br /></span></li><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Cerveja – Mesmo morando na Inglaterra eu não bebia cerveja, deixei de beber guiness em Dublin. Hoje em dia adoro, sem contar quantos programas eu perdi, porque não bebia cerveja! </span></li></ol>E vcs? Se arrependem de ter sido frescos e não terem aproveitado algo?<p></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-38898823931196839212009-04-09T14:46:00.000-07:002009-04-09T14:47:26.244-07:00Le Compotoir du Relais - When the inovation is actually the classic!<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The beggining fo all this trend in Bistronomique basically started with Yves Canderborde, when he left Le Relégade, and decided to serve simples, classic, good food for affordable prices and his very charming Le Compotoir de Relais. This little bistro is located in the always charming Saint Germain area, close to the Odeon. The restaurant is a small “aquarium” style with a few tables outside where you can do one of the Parisians favorite sports: People watching. We set outside and it was a tad cold, no worries, they provided us with some blankets to our legs! </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The service is quite Parisian, slightly rude but very efficient! The menu was vast and full of classic and a bit edgy choices. I was craving for a real patê de campgane, since I had arrived in Paris and could not resist when I saw that beautiful white porcelain squared bowl full of this Patê. It was a great choice, it was heavy and very deep tasting, with the forestry taste, with a great Italian bread toast! I could not eat it all, cause it was huge, but is great start for a large group to a taste of country France. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">For main I had the belly pig, imagine a VERY thick bacon, I know it sounds disgusting, cause of all the fat part, but I promise it is not! The meat part was incredibly tender and moist, with a rich flavor; the fat part was almost creamy and was a interesting mix of textures with the more consistent part. It was lying in a bet of this velvety mashed potatoes, and covered with this tangy sauce, with a heavy dosage of butter! As French as it gets!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Also in the table it was order this galette (a young chicken, sorry!) , that was cooked very simples, baked, and served with potatoes. Nevertheless it had a wonderful light mustard taste a very crispy skin and was so moist that I wondered how that was possible. This is as classic as it gets, but sometimes is that you want from Paris?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Le Compotoir du Relais<br />Carrefour de l´Ódeon, 5<br />Paris (m: Ódeon)<br />Tel: 01 44 27 07 97</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">3***<br />$$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-71324121574151286472009-04-07T07:51:00.000-07:002009-04-07T07:53:52.525-07:00Le Timbre – If only that was the average waiter!<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">As u may had noticed I had been in Paris eating in this nice little bistros that don´t charge u a fortune for wonderful food. If I had to pick the restaurant that best represents this, from my trip, it is Le Timbre. This tine little 24 people restaurant is not located in any of the fancy areas of Paris, it is hidden in a hard to get street, with just a big window that u can see the entire restaurant from outside. Two rows of table, half seat on the couch the other half on little wood chairs, to get to the sofa u must pull your table, actually the waiter will do that.<br /></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The service was incredibly nice for Paris, maybe because the waiter was from Manchester and not Parisian, but what stroke me as remarkable was not how nice he was, but the fact that he was the SINGLE person in the restaurant. After a few moments I realized he was the Chef, waiter and host! Absolutely incredible, considering the quality of the food and the service. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">We took the full menu, I started with escargot and lentils, with a herb olive oil. The textures were wonderful, the slightly floury part of the lentils with the firm, escargot. The iron flavor of the lentils with the delicate escargots. As my second I opted for the classic, confit de carnard with mashed potatoes, the duck was perfect extremely crispy on the outside and moist in the inside, with the fatty after taste that completes so well the deepness of the duck flavor. The mashed potatoes were rustic and with a touch or garlic were wonderfull complement to the duck. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The deserts were also great. I had a Mil Foglie, a thousand layers</span></span><span style="mso-spacerun:yes"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">with a vanilla cream that was 3 layers of a wonderfully crispy biscuit with a very delicate cream, nice textures. Also we had a pear cooked in brandy with some honey, the tastes balanced very well. The food was remarkably well executed for a single person restaurant, nothing fancy but very tasty. In the end the check was affordable even cheaper then average touristy places in Paris. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Le Timbre<br />Rue de Sainte Beuve, 3<br />Paris 75006<br />Tel 0145491040</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">3***<br />$$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-87087138497349947282009-04-06T05:37:00.000-07:002009-04-06T05:38:38.939-07:00Aconchego Carioca - Comida de verdade em boteco de respeito<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Descobrir boa comida baiana fora da Bahia é um desafio que me persegue como baiano. O Rio de Janeiro é cheio de bons restaurantes e botecos com boa comida, mas neste final de semana eu conheci o Aconchego Carioca, que já vem sendo super badalado aqui pelo Rio, mereceu até visita de Pierre Troigois em sua última visita. O carro chefe de lá é o famoso bolinho de feijoada, uma invenção da chef Katita que é dos deuses, com um recheio de couve quase crocante, e um gosto de feijoada profundo e saboroso. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Também comemos o bolinho de aipim com molho de bobó, em minha opinião, o melhor da casa, dourados por com uma massa bem leve e macia. Com uma provinha do delicioso bobó para ser jogado por cima como molho. O engraçado é que isso não deixa de ser uma releitura de um clássico, ela brinca com a textura natural de um bobó que tem o creme de aipim muito cremoso, quando aqui ele é mais massudo. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Para o prato principal pedimos um Bobó de verdade que veio acompanhado de uma deliciosa farofa de dendê, como só tinha comido na Bahia, bem amarela e crocante. O bobó era aveludado, com a dose certa de dendê para os paladares cariocas. Os camarões graúdos e carnudos cozidos no ponto certo eram a estrela, embebidos no molho leve e cremoso do bobó. Sem dúvida um dos melhores que já comi na minha vida. Além disso, pedimos um escondidinho de carne seca, que vem gratinado com queijo derretido por cima, mas o purê de aipim que normalmente cobre esse prato é mais leve com uma textura mais para um suflê. A carne seca vem em tirinhas, e não desfiada, fica bem saborosa, com aquele gosto de manteiga de garrafa. </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">O bar/boteco é em uma rua antiga e descuida da tijuca com poucas e disputada mesas. O ambiente é de um típico boteco carioca com mesas pequenas apertadas e com moveis com cara de velhos. A decoração é simples e cheia de referências ao incrível menu de cervejas que deixa qualquer apreciador feliz, tem de tudo por lá das clássicas a as excelentes e caras importadas. </span></span><span style="mso-spacerun:yes"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Mas me desculpe a estrela lá com certeza é a comida!</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Aconchego Carioca<br />Rua Barão de Iguatemi ,388<br />Praça da Bandeira – Rio de Janeiro<br />Tel - 2273-1035</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">3***<br />$$</span></span></p>Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-12259832.post-1340208481204281612009-04-04T06:35:00.001-07:002009-04-04T06:56:20.360-07:00Chocolate - Descobrindo prazeres de infância!<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ola queridos 3 leitores, </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Primeiro lugar desculpe o sumiço mas a vida tem estado tão corrida que de fato os post foram ficando para depois e o tempo voou. Mas estou de volta, apenas um mês depois ainda sonhando com o que comi em Paris e prometo fazer os posts sobre a viagem!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Bjs</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">T</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Eu não como chocolate! Eu sei que isso pode parecer uma heresia para alguém que acha que entende de comida, como é possível alguém que teoricamente gosta de comida e comer bem, pode ficar sem comer um petit gauteau ou um brownnie? Acredite em mim, já tentei algumas vezes gostar, mas o resultado é sempre um enjôo que dura por horas, mesmo com os chocolates de alta concentração. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">It gets worse, sou de uma família baiana, e tradicional produtora de cacau! Será que Freud teria algo a dizer sobre isso? Mas a verdade é que simplesmente não gosto de chocolate e sou sempre o assunto favorito de uma mesa de mulheres, que sonham com ter a mesma doença que a minha. Na verdade, as pessoas tendem a ver isso como uma falha no meu caráter, que juntamente com o fato de eu não gostar de cachorros deve me tornar uma pessoa evil! </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas não gostar de chocolate já me trouxe muitas frustrações! Quando criança eu não podia me deliciar com todos aqueles ovos de páscoa como as minhas irmãs, isso de alguma forma sempre me incomodou. No começo da década de 90, quando eu era criança não existiam sobremesas em Salvador a não ser algo chocolate ou mousse de maracujá, o que me fez acreditar que eu era uma pessoa que só gostava de salgados! Ledo engano, hoje me delicio com qualquer doce, mas esse foi um processo de descoberta longo, e cheio de desvios, principalmente das decorações de chocolate nas minha sobremesas. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas mesmo tendo me descoberto como um grande apreciador de doces os prazeres da infância que eu tinha perdido ainda me perseguiam. Ontem la estava eu na fila do caixa do supermercado Zona Sul, quando vi um BATOM de doce de leite! Pensei, será que é um chocolate com doce de leite? segundo a embalagem não. Peguei um entreguei para a caixa, e abri logo, ali mesmo no meio daquela confusão do supermercado, estava ansioso! Fui abrindo como sempre tinha visto minhas irmãs abrirem, desenrolando só um pedaço da embalagem, e notei que era clarinho, como uma barrinha de doce de leite! Bingo! Comecei a comer lembrando da cara de minha irmã chocoltotra que levava horas comendo um batom. Por coincidência no meu IPOD, em shufle, estava tocado “The musico of the nigth”, do Fantasma da Ópera, mais uma lembrança da minha infância. Ali no meio daquele caos, me senti com 10 anos, descobrindo o prazer de comer um Batom, anos depois!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language:PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Que venha a Páscoa! Agora eu já como Batom!!!</span></span><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Tucahttp://www.blogger.com/profile/16955717633369399407noreply@blogger.com8