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Wednesday, September 08, 2010

Astor - Um belo bar, onde se pestica bem!

O Astor está se tornando um dos meus bares favoritos, em parte porque a música é muito boa, mas também porque não só os drinks são gostosos, como até hoje tinha comido muito bem por lá. Para um bar que se vende como muito boêmio, acho que fechar as 3:00 am, um pouco cedo para uma cidade onde há o baixo Leblon, que até as 6:00 ainda est está funcionando. Mas poucos lugares são tão charmosos como lá, em uma esquina privilegiada, o Astor traz a eficiência paulista a paisagem natural carioca, que é imbatível.

As filas quilométricas, quase a a qualquer hora que você vá, deixa claro que o bar caiu nas graças dos cariocas, talvez em parte a toda dedicação dos donos de se carioquizar, com quadros de bares antigos cariocas, e com algumas alterações no menu, o Astor é um sucesso. Neste final de semana, fui almoçar em um final de tarde lá, para finalmente sair do aspecto bar, onde só comia petiscos e finalmente comer de verdade. Infelizmente, acho que me decepcionei, com a comida.

Para entradas pedimos os deliciosos pasteis, sequinhos bem recheados e saborosos, com um pouco de pimenta, vira o casal perfeito para uma das melhores capiriroskas que já tomei na minha vida. Os bolinhos de arroz, me lembraram do San Martin, meu finado bar favorito, sequinho por fora e crocante, com uma textura quase cremosa interna, acho que além do sushi, a minha forma favorita do arroz. Para finalizar a mini porção de rabada com polenta e agrião. Esta vem uma mini panelinha, com um gratin da polenta que cobra a porção geneorsa da carne desfiada, o sabor da carne é impressionane, poderoso e meloso ao menos tempo. Acho que poderia ter um pouco mais da polenta, para que o contraste de texturas fosse até o final da panela. Esse é um prato para repetir!

Nos principais pedimos um picadinho, que vem com uma porção enorme, o pastel é quase a melhor parte do prato, junto com a gostosa banana a milanesa, cremosa e sequinha. Achei a carne um pouco sem gosto, sem a profundidade que o prato pede, aquela sensação que foi cozido em uma panela por horas. Realmente esperava mais, depois da rabada. O meu prato foi Alheiras, uma lingüiça feita de pão e alho frita, com fritas e ovos fritos, a “lingüiça” estava até interessante, mas as batatas estão sem crocância, acho que acabou por comprometer o contraste dos sabores. Por fim, pedimos um arroz de brócolis, tomates e camarões, um clássico carioca, mais uma vez acho que faltou aquele sabor profundo de cozimento lento, achei q faltou sabor. Para sobremesa apenas um gostos pavê foi pedido e aprovado pela mesa.

O ambiente, os drinks e os petiscos vão me fazer voltar inúmeras vezes. Ainda por isso, vou voltar para comer lá e provar outros pratos. Talvez a culpa tenha sido das minhas expectativas, mas sem dúvidas pela fama e tradição da casa, acho que poderia ser melhor.

Bar Astor
Av Viera Souto, 110
Ipanema
Tel 21-2523-0085

2**
$$$

Friday, August 13, 2010

Venga! – e nunca mais deixe de voltar

Esse tempo de blog parado foi de descobertas e de vícios! E como era de se esperar na minha volta não posso deixar de falar das minhas refeições mais recorrentes. O Venga! no Rio é uma dessas descobertas incríveis q eu nunca canso de voltar. Quando quero uma coisa rápida, porém, saborosa é para lá que eu vou, vale ressaltar que só fica rápido depois que vc senta em uma das mesas mais concorridas da Dias Ferreira. O local é bem pequeno com no máximo uns 25 lugares sentados, mas eles já até servem algumas coisas na calçada para fazer a espera menos dolorosa.

No Venga quase tudo é muito gostoso. Não tem nenhum elemento extremamente criativo, dado que é uma casa de tapas q segue a risca as receitas mais tradicionais da Espanha. Mas quando a execução é tão bem feita, o restaurante salta aos olhos. Eu sempre peço o novo Croqueta de Paella, que é um bolinho de arroz, com queijo gruyere derretido dentro, espetado em cima dele esta um camarão terno, com aquele gostinho de chapa! A combinação do queijo q explode com o arroz e a croncância do bolinho são incríveis, sabores sutis que deixa o camarão aparecer.

O meu prato favorito é um delicioso polvo a la galega. O polvo vem na textura perfeita, macio, mais uma vez com aquele gostinho levemente queimado da chapa. As batatas são pequenos pedaços cozidas al dente, com páprica envolta delas. A textura do polvo com as batatas é impecável e esse prato fez vários amigos que não gostam de polvo gostarem. Eu tb adoro a tortilla de batatas que é um clássico espanhol e lá não deixa a desejar. As lulas fritas vem sequinhas com uma casquinha que se desfaz na sua boca, com um delicioso molho leve, impossível comer uma só.

Já comi uns sanduíches lá, mas nada que tenha me marcado tanto quanto os pratos acima. Para finalizar não deixo de pedir os Churros que vem com uma calda de chocolate que meus amigos chocólotras adoram, mas eu como apenas o Churros. Além disso, uma boa carta de espumante e duas deliciosas opções de sangria completam a minha noite sempre no Venga. Não para não volta.

Venga
Rua Dias Ferreira, 113
Tel – 21- 2512-9826
Rio de Janeiro

3***
$$$

Monday, April 06, 2009

Aconchego Carioca - Comida de verdade em boteco de respeito

Descobrir boa comida baiana fora da Bahia é um desafio que me persegue como baiano. O Rio de Janeiro é cheio de bons restaurantes e botecos com boa comida, mas neste final de semana eu conheci o Aconchego Carioca, que já vem sendo super badalado aqui pelo Rio, mereceu até visita de Pierre Troigois em sua última visita. O carro chefe de lá é o famoso bolinho de feijoada, uma invenção da chef Katita que é dos deuses, com um recheio de couve quase crocante, e um gosto de feijoada profundo e saboroso.

Também comemos o bolinho de aipim com molho de bobó, em minha opinião, o melhor da casa, dourados por com uma massa bem leve e macia. Com uma provinha do delicioso bobó para ser jogado por cima como molho. O engraçado é que isso não deixa de ser uma releitura de um clássico, ela brinca com a textura natural de um bobó que tem o creme de aipim muito cremoso, quando aqui ele é mais massudo.

Para o prato principal pedimos um Bobó de verdade que veio acompanhado de uma deliciosa farofa de dendê, como só tinha comido na Bahia, bem amarela e crocante. O bobó era aveludado, com a dose certa de dendê para os paladares cariocas. Os camarões graúdos e carnudos cozidos no ponto certo eram a estrela, embebidos no molho leve e cremoso do bobó. Sem dúvida um dos melhores que já comi na minha vida. Além disso, pedimos um escondidinho de carne seca, que vem gratinado com queijo derretido por cima, mas o purê de aipim que normalmente cobre esse prato é mais leve com uma textura mais para um suflê. A carne seca vem em tirinhas, e não desfiada, fica bem saborosa, com aquele gosto de manteiga de garrafa.

O bar/boteco é em uma rua antiga e descuida da tijuca com poucas e disputada mesas. O ambiente é de um típico boteco carioca com mesas pequenas apertadas e com moveis com cara de velhos. A decoração é simples e cheia de referências ao incrível menu de cervejas que deixa qualquer apreciador feliz, tem de tudo por lá das clássicas a as excelentes e caras importadas.  Mas me desculpe a estrela lá com certeza é a comida!

Aconchego Carioca
Rua Barão de Iguatemi ,388
Praça da Bandeira – Rio de Janeiro
Tel - 2273-1035

3***
$$

Wednesday, June 18, 2008

Banana café - tem potencial

Desde que o Seu Martin - um dos meus bares favoritos - fechou, estou na busca por um lugar parecido. Um lugar onde as comidinhas sejam gostosas, mas que não seja um dos botecos pretensiosos como Informal e Conversa Fiada, se eu quero comida de boteco vcs já sabem onde eu vou (para os novatos por aqui, a resposta é Jobi). Estou falando de um ambiente mais bar mesmo, carta de drinks e ambiente mais transado. Neste final de semana eu também fui ao Banana Café, uma casa com a assinatura de Ricardo Amaral, que já foi o rei da noite do Rio de Janeiro.

Ao chegar lá achei a primeira impressão foi que tinha encontrado o substituo, no primeiro andar, mesinhas menores e um belo bar ao fundo. Subindo a escada, alguns conjuntos de sofás me parecem o local perfeito para bater um bom papo de sexta feira com os amigos. O cardápio é uma combinação de clássicos das casas que Ricardo Amaral já possuiu, inclusive do próprio finado Banana Café. Eu era fan também do Gatopardo e sempre fui muito lá, tenho ótimas lembranças do carpaccio de lá, não resisti e pedi e estava lá igualzinho, pontos para eles.

Na empolgação pedimos a pizza, que era um outro highlight do Gato Pardo, esta estava muito fraca, com excesso de queijo dada a espessura da pizza, e até onde eu sei Marguerita tem que ter algo de tomate, além de um pouco de molho. O famoso pão de queijo se manteve, mas pensando bem não me lembro porque eu gostava tanto.

Para um lugar desses substituir o Seu Martin, não pode faltar uma coisa, o serviço impecável. Em um bar, mais que em um restaurante, o serviço tem que ser ágil e atento, para ter certeza que os nossos copos não ficarão vazios, além de atencioso, como por exemplo lembrar qual era o seu drink, não pode ser difícil lembrar, morango, vodka e açúcar. No Banana café eles ainda estão longe disso, inclusive o próprio Ricardo Amaral estava em uma mesa ao nosso lado e tinha que gritar, literalmente, para medir mais cerveja.

Eu acho que este lugar tem muito potencial para ser um solid 2**, mas por enquanto é apenas 1*, mas eu vou voltar mais a frente para ver como o serviço está andando, pois o ambiente é exatamente o que eu estava procurando.

Banana Café
Rua Paul Redfern, 37
Ipanema - Zona Sul
Tel - 21 - 2540-9997

1*
$$

Saturday, June 07, 2008

Jobi - Um templo da baixa gastronomia!

Quem me conhece sabe que tem poucos lugares que eu falo tão bem quanto o Jobi, portanto, tenho que admitir que a minha critica é relativamente viesada devido a influência do álcool em excesso e das boas memórias que eu tenho de lá. O Jobi é a apoteose da cultura carioca na minha opinião: displicente, preferencialista, boêmio e simplesmente delicioso. Botecos são templos de gerações que se misturam e que celebram ali o nada.

 

O Jobi fica no baixo Leblon que atualmente fervilha com pessoas passando de um restaurante para outro, chegando as 3 da manha para comer a melhor pior pizza do Rio, na Guanabara. Portanto, o ambiente não é só o ambiente interno que pode ser considerado um pouco claustrofóbico, mas sim toda a extensão da sua calçada que tem m fluxo de pessoas passando. Minhas mesas preferidas são exatamente as altas que ficam do lado de fora, para apreciar o fluxo de pessoas. Acho que a decoração faz parte do clime a de boteco, o único se não acho que é a televisão que sempre me irrita um pouco.

 

O que faz o Jobi bombar é uma combinação de fatores: localização serviço rápido e chopp impecável! Eu sei que chopp é pessoal, para mim  do Jobi é o melhor que conheço, é sempre estupidamente gelado e mais leve que a da maioria de lugares que eu freqüento. Com isso, vc acaba conseguindo beber mais chopps e no final das contas este é o objetivo de um boteco, beber.

 

Mas porque o Jobi esta aqui com essa cotação, sem sombra de dúvidas é devido a sua comida. Não sei se conheço uma carne seca acebolada com farofa mais gostosa, sequinha e bem defiada, sem gordura, realmente impecável. Mas não só isso, também tem o bolinho de bacalhau, o risole de camarão, os sanduíches, um verdadeiro templo da baixa gastronomia, e tudo isso sai da cozinha mínima que fica perto dos ainda menores banheiros que são ponto de encontro de solteiros.

 

Tenho que admitir que o serviço pode ser um ponto fraco para alguns, digo isso, baseado na minha experiência, ontem meu garçom favorito estava de férias e percebi como pode ser difícil ser excepcionalmente bem atendido, como sou normalmente. Vamos combinar que não tem nada mais carioca que ter preferencialismo no atendimento, faz parte do folclore.

 

Jobi

 

Av. Ataulfo de Paiva, 1166

Leblon – Rio de Janeiro

Tel – 21 - 2274-5055

 

3***

$$ (mas neste caso o número de chopps faz toda a diferença)